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quarta-feira, 25 de março de 2015

atividade paralela: sessões abertas!



A câmara escura é um espaço completamente fechado, com um pequeno orifício que permite a entrada da luz exterior, que é reflectida no seu interior duplamente invertida. Foi utilizada no Renascimento por diversos pintores que desenhavam a imagem projectada pela luz numa tela. Séculos mais tarde, Joseph Nicéphore Niépce descobriu uma forma de registo utilizando um preparado químico sensível à luz (betume da judeia). E assim surgiu a fotografia. 

Esta atividade é desenvolvida por Margarida Ribeiro, responsável pelo projeto de exploração fotográfica Diário da Câmara Escura.

sessões abertas
— domingo, 22 de março
 sábado, 28 de março
— domingo, 29 de março

das 10:00 às 13:00
junto à Nau Quinhentista, Vila do Conde


*não se realizam em caso de mau tempo.

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domingo, 8 de março de 2015

uma câmara escura itinerante

fotografia de Margarida Ribeiro













A Margarida Ribeiro - que está a desenvolver um projeto de exploração fotográfica com base câmara escura, que é possível acompanhar no Diário da Câmara Escura  é responsável por uma das atividades paralelas da Queima do Judas 2015. 

Trata-se de uma Câmara Escura Itinerante – uma espécie de máquina fotográfica à moda antiga – que anda a circular por Vila do Conde, e em especial no espaço dos antigos estaleiros, para registar lugares e pessoas e para mostrar aos vilacondenses como funciona o processo pinhole em fotografia.


"É, acima de tudo, um regresso às origens e aos processos quase artesanais do início da fotografia. O processo demorado da captação de uma imagem opõe-se ao ritmo frenético do quotidiano: fotografar implica registar apenas uma imagem por câmara, ter 4 ou 5 preparadas para as diferentes experiências, revelar o negativo no laboratório, falhar muitas vezes as exposições e os movimentos, ter de regressar ao local para fotografar novamente... Obter uma imagem implica um tempo, que é um outro tempo, anterior ao da revolução digital e à velocidade das imagens e da informação. Por outro lado, o resultado é sempre surpreendente: não é a esperada imagem nítida e óbvia, mas sim o que resulta dos desenhos da luz em movimento durante um determinado tempo de exposição (segundos, minutos ou horas). É uma outra forma de viver o tempo, mais lenta. É também um teste de paciência ou uma terapia. É um processo mágico que permite ver a realidade de outra forma, com espaço de reflexão.



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